quinta-feira, 2 de março de 2017

O Tempo da Quaresma


Fonte: Portal Católico

A liturgia quaresmal dispõe tanto os catecúmenos, pelos diversos graus da iniciação cristã, como os fiéis, pela comemoração do batismo e da penitência, a celebrarem o mistério pascal.

1. Origem da Palavra
"Quaresma" provém do latim "Quadragésima" e significa "quarenta dias" ou, talvez mais apropriadamente, o "quadragésimo dia". Outras línguas de origem latina expressam essa idéia, como "Carême" em francês, "Quaresima" em italiano, e "Cuaresma" em espanhol. O termo latino, por sua vez, é a tradução do termo grego "Tessarakoste" (=quadragésimo), com certa ligação ao termo "Pentekoste" (Pentecostes = qüinquagésimo), cuja celebração se dá no 50º dia após a Páscoa. Já os países anglo-saxões, usam o termo "Lent", de origem teutônica.

2. Conceito de Quaresma
A Quaresma é o período de preparação para a Páscoa do Senhor, cuja duração é de 40 dias. Tal período, portanto, inicia-se na Quarta-Feira de Cinzas e se estende até o Domingo de Ramos, uma semana antes da Páscoa. O período é, assim, marcado pela penitência, pela realização constante de jejuns, pela conversão e pela preparação dos catecúmenos para o batismo.

No início da Quaresma, na Quarta-Feira de Cinzas, os fiéis têm suas frontes marcadas com cinzas, como os primitivos penitentes públicos, excluídos temporariamente da assembléia (lembrando Adão expulso do Paraíso, de onde vem a fórmula litúrgica: "Lembra-te de que és pó..."). Nos dias que se seguem, redescobrem o significado do batismo e se esforçam para tomar a cruz e seguir fielmente a Cristo.

Aprofundam, então, o ódio que sentem pelo pecado e são ajudados em seus esforços pelas orações em comum.

Esse tempo de penitência é bem recordado pela liturgia: as vestes e os paramentos usados são da cor roxa (no quarto domingo da Quaresma, pode-se usar o rosa, representando a alegria pela proximidade do término da tristeza, pela Páscoa); o Hino de Louvor não é recitado; a aclamação do "Aleluia" também não é feita; não se enfeitam os templos com flores; o uso de instrumentos musicais torna-se moderado, apenas sustentando o canto, etc.

3. Origem do Costume
Ainda que alguns Padres da Igreja, como São Jerônimo (+420), Sócrates historiador (+433) e São Leão Magno (+461) creditem aos Apóstolos a instituição dos quarenta dias de jejum antes da Páscoa, o fato é que o jejum pré-pascal era observado somente em alguns dias, pois nenhum Padre do período pré-Nicéia (325) parece ter conhecimento de tal tradição. Em outras palavras, ainda que o jejum pré-pascal fosse praticado desde os primórdios do Cristianismo, o que denota a existência de uma tradição apostólica sobre o assunto, não existe segurança para afirmar que tal jejum durasse realmente quarenta dias, como dá a entender a quaresma. Prova disso temos em Tertuliano que, ao trocar o Catolicismo pela heresia Montanista, passou a achar deficitário o jejum dos católicos, uma vez que os montanistas jejuavam por 15 dias (de Jejunio II e XIV; de Orat. XVIII); também Santo Ireneu, em uma carta dirigida ao papa São Vítor, sobre a controvérsia da data da Páscoa, diz que "alguns acham qu e devem jejuar por um dia, outros por dois dias, outros por vários dias, e ainda há outros que calculam 40 horas do dia e da noite para realizarem o jejum"; a Didascália dos Apóstolos (250) e S. Dionísio de Alexandria também mencionam o jejum pascal de forma difusa. Parece que a primeira menção à Quaresma, como período de jejum de 40 dias, pode ser encontrada nas Cartas Festais de Santo Atanásio (331) e depois, em 339, da pena do mesmo santo, ao se dirigir à comunidade de Alexandria, pedindo para que esta observe o costume dos 40 dias conforme praticado pela Igreja de Roma e grande parte da Europa.

4. Os Quarenta Dias
Indubitavelmente, o período de tentação de Cristo no deserto, bem como os exemplos de Noé (40 dias na Arca), Moisés (40 anos vagando no deserto) e Elias, exerceram grande influência na determinação do tempo de duração da Quaresma. É ainda possível que o fato de Cristo ter permanecido por volta de 40 horas no sepulcro, tenha também sido levado em conta...

O historiador Sócrates nos informa, no séc. V, que a Quaresma durava seis semanas em Roma, mas apenas três destas semanas eram dedicadas ao jejum: a primeira, a quarta e a sexta. Tendo, porém, o número de 40 dias se estabelecido solidamente, outra alteração acabou por se introduzir: deixou-se de se fazer alguns jejuns durante o período de 40 dias e passou-se a jejuar durante todo o período de 40 dias...

Em Peregrinação de Etéria, fala-se de um jejum de oito semanas praticado pela comunidade de Jerusalém, excluídos os sábados e domingos; temos, assim, oito semanas de cinco dias, o que totaliza os 40 dias de jejum.

Já no tempo de São Gregório Magno (590-604), Roma observa seis semanas de seis dias, totalizando 36 dias, a décima parte de um ano completo (365 dias). Contudo, algum tempo depois, o desejo de manter-se os 40 dias fez com que se esticasse o período até a Quarta-Feira de Cinzas, como ainda hoje é praticado.

5. Natureza do Jejum
Também não são poucas as posições sobre este tema. Sócrates, ao se referir em sua História Eclesiástica (V,22) sobre a prática do séc. V, nos informa que "alguns se abstêm de todo tipo de criatura que tenha vida, outros comem somente peixe. Alguns comem pássaros e peixes [...]; outros se abstêm dos frutos de casca dura e de ovos. Alguns comem somente pão; outros nem isso. Há também os que se fartam de comida após a hora nona".

Epifânio, Paládio e o autor de "Vida de São Melânio o Jovem" eram mais rigorosos, defendendo um jejum completo de 24 horas ou mais, especialmente durante a Semana Santa.

Entretanto, São Gregório, escrevendo para Santo Agostinho da Inglaterra, dita a regra: "nós nos abstemos da carne fresca e de todas as coisas que vêm da carne fresca, como o leite, o queijo e os ovos". Foi essa decisão que mais tarde passou a figurar no "Corpus Iuris", tornando-se a regra comum da Igreja, ainda que algumas exceções e dispensas, especialmente quanto aos laticínios, fossem permitidas.

Quanto ao relaxamento dos jejuns, vemos que já desde os tempos do historiador Sócrates (séc. V) havia cristãos que praticavam o jejum até a hora nona, isto é, até às três horas da tarde; já por volta do ano 800, passou-se a praticar até às duas horas da tarde. As regras atuais da Igreja para o jejum, bem como para a Quaresma podem ser encontradas nos cânones 1249 à 1253 do Código de Direito Canônico, conforme transcrito abaixo:

"Cân.1249 - Todos os fiéis, cada qual a seu modo, estão obrigados por lei divina a fazer penitência; mas, para que todos sejam unidos mediante certa observância comum da penitência, são prescritos dias penitenciais, em que os fiéis se dediquem de modo especial à oração, façam obras de piedade e caridade, renunciem a si mesmos, cumprindo ainda mais fielmente as próprias obrigações e observando principalmente o jejum e a abstinência, de acordo com os cânones seguintes.

Cân.1250 - Os dias e tempos penitenciais, em toda a Igreja, são todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma.

Cân.1251 - Observe-se a abstinência de carne ou de outro alimento, segundo as prescrições da Conferência dos Bispos, em todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades; observem-se a abstinência e o jejum na Quarta-Feira de Cinzas e na Sexta-Feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Cân.1252 - Estão obrigados à lei da abstinência aqueles que tiverem completado catorze anos de idade; estão obrigados à lei do jejum todos os maiores de idade até os sessenta anos começados. Todavia, os pastores de almas e os pais cuidem que sejam formados para o genuíno sentido da penitência também os que não estão obrigados à lei do jejum e da abstinência, em razão da pouca idade.

Cân. 1253 - A Conferência dos Bispos pode determinar mais exatamente a observância do jejum e da abstinência, como também substituí-los total ou parcialmente, por outras formas de penitência, principalmente por obras de caridade e exercícios de piedade".

Isto colocado, observamos, segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o seguinte:

a.. A abstinência começa aos catorze anos e vai até o final da vida.
b.. O jejum se inicia aos dezoito anos e vai até os cinqüenta e nove anos completos.
c.. Tradicionalmente, o jejum consiste em não se tomar mais que uma refeição completa ao dia ou, então, em ingerir alguma quantidade de alimento até duas vezes ao dia.
d.. A CNBB determinou que, exceto na Sexta-Feira Santa, todas as outras sextas-feiras, inclusive as da Quaresma, têm sua abstinência convertida em "outras formas de penitência, principalmente em obras de caridade e exercícios de piedade".

Para finalizar, existem documentos do Magistério que abordam o assunto, principalmente quanto a abstinência e o jejum, tão ligados à Quaresma, de uma forma mais exaustiva. São eles:

1.. Constituição Apostólica "Paenitemini", de Paulo VI;

2.. Exortação Apostólica "Reconciliatio et Paenitentia", de João Paulo II.

QUARESMA 2017 - O Significado das Cinzas


quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Ano Mariano é para celebrar, fazer memória e agradecer, diz CNBB

O Ano Mariano começa nesta quarta-feira, 12, na solenidade de Nossa Senhora Aparecida

Da redação, com CNBB
No contexto das Comemorações dos 300 ano do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no rio Paraíba do Sul, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) instituiu o Ano Nacional Mariano.
Em mensagem divulgada nesta terça-feira, 11, a presidência da entidade destaca que a celebração dos 300 anos é uma “grande ação de graças”. Desde 2014, as dioceses do Brasil se preparam para esta comemoração, recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida.
Para os bispos do Brasil, o gesto de percorrer cidades e periferias, lembra aos pobres e abandonados que eles são os prediletos do coração misericordioso de Deus. 
O Ano Mariano começa nesta quarta-feira, 12, na solenidade de Nossa Senhora Aparecida.
Leia a íntegra da mensagem:
Mensagem à Igreja Católica no Brasil
ANO NACIONAL MARIANO

Na imagem de Nossa Senhora Aparecida “há algo de perene para se aprender”. 
“Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe”
(Papa Francisco)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em comemoração aos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas do rio Paraíba do Sul, instituiu o Ano Nacional Mariano, a iniciar-se aos 12 de outubro de 2016, concluindo-se aos 11 de outubro de 2017, para celebrar, fazer memória e agradecer.
Como no episódio da pesca milagrosa narrada pelos Evangelhos, também os nossos pescadores passaram pela experiência do insucesso. Mas, também eles, perseverando em seu trabalho, receberam um dom muito maior do que poderiam esperar: “Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe”. Tendo acolhido o sinal que Deus lhes tinha dado, os pescadores tornam-se missionários, partilhando com os vizinhos a graça recebida. Trata-se de uma lição sobre a missão da Igreja no mundo: “O resultado do trabalho pastoral não se assenta na riqueza dos recursos, mas na criatividade do amor” (Papa Francisco).
A celebração dos 300 anos é uma grande ação de graças. Todas as dioceses do Brasil, desde 2014, se preparam, recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que percorre cidades e periferias, lembrando aos pobres e abandonados que eles são os prediletos do coração misericordioso de Deus. 
O Ano Mariano vai, certamente, fazer crescer ainda mais o fervor desta devoção e da alegria em fazer tudo o que Ele disser (cf. Jo 2,5).
Todas as famílias e comunidades são convidadas a participar intensamente desse Ano Mariano.
A companhia e a proteção maternal de Nossa Senhora Aparecida nos ajude a progredir como discípulas e discípulos, missionárias e missionários de Cristo!
Brasília (DF), 1º de agosto de 2016
Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília (DF)
Presidente da CNBB          

Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de S. Salvador da Bahia (BA)
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília (DF)
Secretário-Geral da CNBB

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Advento 2016


CARTA CIRCULAR - DIOCESE DE CAMPINA GRANDE

brasao-diocese-branco
DIOCESE DE CAMPINA GRANDE
CAMPINA GRANDE – PARAÍBA – BRASIL
Carta Circular 002/2016
Do Bispo Diocesano de Campina Grande – PB
Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap
Assunto: Comunicação  

Campina Grande – PB, 25 de novembro de 2016.
Estimados Padres e Diáconos,
Religiosos e Religiosas,
Fieis desta Diocese,
Meus irmãos e minhas irmãs.

Em face do anuncio das transferências e nomeações que fizemos no dia 09 de novembro passado, informamos as datas para Posses canônicas e inicio da missão pastoral para os referidos Padres em nossa diocese.
– Dia 04/01/2017 – 19h30min – Na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição no Distrito de Galante, Concelebração Eucarística presidida pelo Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, Bispo Diocesano de Campina Grande e início da missão pastoral do Padre Sérgio Francisco Leite como Administrador Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição;
– Dia 06/01/2017 – 19h30 – Na Igreja Matriz de São Severino Bispo na cidade de Nova Floresta, Concelebração Eucarística presidida pelo Padre Luciano Guedes da Silva, Vigário Episcopal para a cidade de Campina Grande e início da missão pastoral do Padre Rogério Epifânio Roque como Administrador Paroquial da Paróquia de São Severino Bispo;
– Dia 18/01/2017 – 19h30 – Na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bom Conselho na cidade de Esperança, Concelebração Eucarística presidida pelo Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, Bispo Diocesano de Campina Grande e posse canônica do Padre João Paulo Souto Victor como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Bom Conselho;
– Dia 25/01/2017 – 19h30 – Na Igreja Matriz de São Cristóvão, Bairro do Centenário, na cidade de Campina Grande, Concelebração Eucarística presidida pelo Padre José Assis Pereira Soares, Vigário Geral da Diocese de Campina Grande e posse canônica do Padre Romualdo Vieira de Lima como Pároco da Paróquia de São Cristovão;
– Dia 29/01/2017 – 17h – Na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário na cidade de Aroeiras, Concelebração Eucarística presidida pelo Padre José Assis Pereira Soares, Vigário Geral da Diocese de Campina Grande e início da missão pastoral do Padre José Marcondes Neves como Administrador Paroquial e do Padre Antonio Anchieta Cordeiro como Vigário Paroquial na Paróquia de Nossa Senhora do Rosário;
– Dia 05/02/2017 – 19h30 – Na Igreja Matriz de Santa Teresinha na cidade de Massaranduba, Concelebração Eucarística presidida pelo Padre José Assis Pereira Soares, Vigário Geral da Diocese de Campina Grande e posse canônica do Padre José Alexandre Moreira como Pároco da Paróquia de Santa Teresinha;
– Dia 12/02/2017 – 19h30 – Na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Desterro na cidade de Boqueirão, Concelebração Eucarística presidida pelo Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, Bispo Diocesano de Campina Grande e posse canônica do Padre Antônio Batista de Lima como Pároco da Paróquia de Nossa Senhora do Desterro.
Outras comunicações:
– Nomeação do Padre Antonio Nelson da Silva para a função de Diretor da Sociedade Missionária Escolar Nossa Senhora dos Pobres – Lar da Sagrada Face;
– Nomeação do Padre Hachid Ilo Beserra de Sousa para a função de Assistente Eclesiástico da Pastoral Carcerária na Diocese de Campina Grande;
– Nomeação do Padre Edjamir Silva Souza para a função de Assistente Eclesiástico do Apostolado da Oração na Diocese de Campina Grande.
– O Padre Antônio Araújo de Souza estará se afastando da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário com sede na cidade de Aroeiras, onde até então exercia o ofício de Administrador Paroquial para se dedicar aos estudos de Direito Canônico no Rio de Janeiro.
– A data para o inicio da missão pastoral do Padre Tobias Glêriston Diniz como Administrador Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora da Luz com sede em Pedra Lavrada ainda não foi agendada.
– A data para a criação da Área Pastoral (Quase Paróquia) de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro com sede no Bairro da Catingueira e início da missão Pastoral do seu Administrador Paroquial o Padre José Vanildo Medeiros ainda não foi agendada.
Rogamos a Bem aventurada Virgem Maria para que interceda por todas as nossas necessidades e pela nossa Diocese de Campina Grande que é padroeira.
Fraternalmente em Cristo Jesus,

Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap
Bispo Diocesano de Campina Grande – PB

Pe. Antonio Nelson da Silva
Chanceler da Cúria Diocesana

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

CARTA CIRCULAR: Nomeações, transferências e criação de Paróquias

brasao-diocese-branco
DIOCESE DE CAMPINA GRANDE
CAMPINA GRANDE – PARAÍBA – BRASIL
Mitra Diocesana de Campina Grande – PB
CARTA CIRCULAR
“Evangelizar significa testemunhar pessoalmente o amor de Deus, significa superar os nossos egoísmos, significa servir, inclinando-nos para lavar os pés dos nossos irmãos, tal como fez Jesus. Não tenham medo de ser generosos com Cristo, de testemunhar o seu Evangelho”. (Papa Francisco)
Carta Circular 001/2016
Do Bispo Diocesano de Campina Grande – PB
Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap
Assunto: Comunicação

Campina Grande – PB, 09 de novembro de 2016.
Estimados Padres e Diáconos,
Religiosos e Religiosas,
Fieis desta Diocese,
Meus irmãos e minhas irmãs.

Há exatamente um ano comunicávamos através de uma Carta Circular semelhante a esta as nomeações e transferências que ocorreriam em nossa Diocese neste ano de 2016, o que aconteceu como previsto. Ao longo destes quatro anos do nosso Pastoreio essa prática se tornou constante. Nesta data, da mesma forma, convocando o nosso Conselho Episcopal e também o Conselho presbiteral, ambos em caráter consultivo, decidimos levar ao conhecimento a quem esta carta é endereçada as decisões que tomamos mediante o discernimento de bem governar em favor de todos, da oração antes da tomada de decisão semelhante ao nosso Mestre e Senhor Jesus Cristo, e do diálogo fraterno como Bom Pastor que tentamos ser com toda a Diocese e principalmente com os envolvidos no processo.
Mediante nossa decisão, que jamais é tomada de forma arbitrária, pois sempre ouvimos as opiniões dos Padres transferidos e nomeados, apresentamos as referidas nomeações transferências.

– Paróquia Nossa Senhora do Rosário, com sede na cidade de Aroeiras: Administrador Paroquial – Pe. José Marcondes Neves e Vigário Paroquial – Pe. Antônio Anchieta Cordeiro;
– Paróquia Nossa Senhora do Desterro, com sede na cidade de Boqueirão: Pároco – Pe. Antonio Batista de Lima, que voltará da missão na Amazônia;
– Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho, com sede na cidade de Esperança: Pároco – Pe. João Paulo Souto Victor;
– Paróquia São Severino Bispo, com sede na cidade de Nova Floresta: Administrador Paroquial – Pe. Rogério Epifânio Roque;
– Paróquia São Cristóvão, com sede no Bairro do Centenário na cidade de Campina Grande: Pároco – Pe. Romualdo Vieira de Lima;
– Paróquia Nossa Senhora da Conceição, com sede no Distrito de Galante, no município de Campina Grande: Administrador Paroquial – Pe. Sérgio Francisco Leite;
– Paróquia Santa Teresinha, com sede na cidade de Massaranduba: Pároco – Pe. José Alexandre Moreira;
– Paróquia Nossa Senhora da Luz, com sede na cidade de Pedra Lavrada: Administrador Paroquial – Pe. Tobias Glêriston Diniz;
Mediante a necessidade Pastoral, serão erigidas novas Paróquias e também a criação de uma nova Área Pastoral:
– Ereção canônica da Paróquia de São José com sede na cidade de Alcantil e nomeação do seu primeiro Pároco o Pe. José Daniel Ferreira da Silva. A instalação da Paróquia e posse do seu Pároco será no dia 16 de dezembro de 2016 as 19h na Igreja Matriz de São José, na cidade de Alcantil;

– Ereção canônica da Paróquia dos Mártires São Severino e Santa Cecília com sede na cidade de Santa Cecília e nomeação do seu primeiro Pároco o Pe. José Daniel Ferreira da Silva. A instalação da Paróquia e posse do seu Pároco será no dia 17 de dezembro as 19h na Igreja Matriz de São Severino e Santa Cecília, na cidade de Santa Cecília;
– Ereção canônica da Paróquia São Severino Bispo e São Vicente Ferrer com sede na cidade de Cubatí e nomeação do seu primeiro Pároco o Pe. Fernando Jacinto Dias. A instalação da Paróquia e posse do seu Pároco será no dia 18 de dezembro de 2016 as 10h na Igreja Matriz de São Severino Bispo na cidade de Cubatí.
– Criação da Área Pastoral (Quase Paróquia) de Nossa Senhora do Perpétuo Socorrocom sede no Bairro da Catingueira e designação do seu Administrador Paroquial o Pe. José Vanildo Medeiros;
Outras comunicações:
– O Padre Romulo Remígio Viana pediu o afastamento do seu oficio eclesiástico de Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Luz com sede em Pedra Lavrada para se dedicar ao período sabático em seu ministério sacerdotal.
– O Padre Erinaldo Lima Silva pediu o afastamento do seu ofício eclesiástico de Administrador Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição com sede em Galante por razões pessoais para se dedicar aos cuidados de sua mãe que está enferma.

Comunicamos ainda que, no dia 15 de novembro as 09h teremos uma reunião no Seminário Diocesano São João Maria Vianney com os Padres que serão transferidos (Administradores, Párocos e Vigários) e também com a participação do Vigário Geral e dos Vigários Episcopais da nossa Diocese.
Somos agradecidos a Deus pela disponibilidade dos Padres que acolhem o pedido da Igreja para que assumam nova missão. Aos fieis e também cristãos comprometidos, colaboradores na ação evangelizadora, nosso desejo que continuem solícitos aos padres que serão substituídos em nome do seu Bispo e Pastor.
Pela intercessão da Bem Aventurada Virgem Maria, Nossa Senhora da Conceição, recebam todos e todas as bênçãos do Deus todo-poderoso que é Pai e que vos ama abundantemente.
Fraternalmente em Cristo Jesus,
Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap
Bispo Diocesano de Campina Grande – PB

Pe. Antonio Nelson da Silva
Chanceler da Cúria Diocesana


Fonte:
Chancelaria da Cúria Diocesana

sábado, 29 de outubro de 2016

"Esta é a porta do Senhor: por ela os justos entrarão" Salmo 117, 20


Se aproxima o dia da Passagem de nossa Paróquia pela Porta Santa.

Movimente o seu grupo e juntos, aproximemo-nos da Misericórdia de Deus.

“Por vosso amor infinito, ó Deus, tende piedade de mim! Por vossa infinita misericórdia, apagai a minha culpa. Tirai de mim toda iniquidade, pois só vós podeis perdoar meus pecados” 
Salmo 50, 3,4

Créditos: Pascom Sagrada Família